A polícia de Londres realizou 10 estudos para testar o seu sistema de reconhecimento facial, em operação desde 2016. Os testes foram realizados por estudantes da Universidade de Essex, que concluíram que o sistema era impreciso em 81% das vezes.

Esse foi o primeiro estudo independente da nova tecnologia, e seu resultado mostra que é altamente possível que seus dados não sejam aceitos como prova tribunal. Mas, a polícia metropolitana continua a insistir que seu sistema de reconhecimento comete apenas um erro em mil instâncias e não explica qual metodologia foi utilizada para chegar nesse resultado.

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A situação reflete um medo crescente causado pela tecnologia de reconhecimento facial, principalmente quando utilizado por agências públicas. Muitos estudos sobre a tecnologia indicam que há suspeita de preconceito racial.