Quem já pegou voos longos certamente já perdeu algum tempo contemplando os mapas de navegação oferecidos para os passageiros. Apesar da grande variedade de oferta de conteúdo nas telinhas – tem filmes, games, séries, podcasts e canais de música – pesquisas mostram que os bons e velhos mapas são a mídia mais acessada pela maioria dos viajantes. A explicação tem a ver com a psicologia: os mapas oferecem uma sensação de controle aos passageiros: saber onde estamos diminui a ansiedade natural que acompanha o confinamento numa estrutura de metal. Agora, os mapas dos aviões vão começar a ganhar importantes upgrades.

Quando você estiver sobrevoando alguma região especial ou monumento, por exemplo, será possível acessar informações a respeito deles. Sejam dados geográficos ou históricos. Vai dar também para comprar, por exemplo, tickets para os parques da Disney, reservar hotéis e até comprar os bilhetes aéreos da sua próxima viagem. Para os passageiros, a nova geração dos mapas de bordo promete muito mais conveniência e imagens em 3D muito mais precisas. Mas, as companhias aéreas não estão fazendo isso de graça: elas esperam que as vendas feitas por esse meio gerem receita suficiente não apenas para cobrir os gastos com os mapas mais sofisticados, mas também para se transformar em nova fonte de lucro.