Mil novecentos e cinquenta e seis! O termo Inteligência Artificial – hoje para os mais íntimos simplesmente “AI” – foi criado e usado pela primeira vez há mais de 60 anos pelo cientista norte-americano John MacCarthy. A ideia de levar características da inteligência humana para máquinas e computadores, hoje certamente faz parte do seu dia a dia. A inteligência artificial está nos chatbots, nos assistentes virtuais do seu smartphone, em muitos dos aplicativos do seu celular e até na publicidade que chega até você.

Ainda que invisível aos nossos olhos, mas impactando cada vez mais nosso dia a dia, a Inteligência Artificial é bastante curiosa e complexa. Diversos temas cada vez mais “na moda” no mundo da tecnologia trazem à tona termos que tentam deixar a gente ainda mais confuso: Computação Cognitiva, Machine Learning, Deep Learning, Redes Neurais…tudo faz parte da Inteligência Artificial.

O Machine Learning – ou Aprendizado de Máquinas (como preferir) – é o primeiro nível da Inteligência Artificial. Em poucas palavras, é a aplicação de algoritmos matemáticos em grandes volumes de dados com altíssima velocidade para assim tentar fazer previsões e automatizações com o maior índice de acerto possível.

Os algoritmos do Aprendizado de Máquinas são criados por seres humanos – ou seja, a máquina aprende, mas antes alguém tem que ensinar alguma coisa pra ela. Mais do que isso, todo algoritmo de Machine Learning precisa ser treinado dentro de um conjunto no qual se conheça as respostas. A partir do momento que uma nova interação surgir, o sistema será então capaz de dar uma resposta com altíssimo índice de confiança baseado no seu próprio aprendizado.

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Em um nível um pouco mais profundo, como o próprio nome já diz, o Deep Learning pode ser traduzido como uma especialização do Aprendizado de Máquinas no qual a interação com o ser humano é ainda menor.

O reconhecimento facial do Facebook e a identificação automática de imagens do Google são bons exemplos de Deep Learning. Assim como os sistemas de escuta das nossas queridas assistentes virtuais como a Siri ou a Cortana.

Já a computação cognitiva não é necessariamente uma “parte” da Inteligência Artificial; as definições chegam a se confundir um pouco. Mas é através dos sistemas cognitivos que uma máquina é capaz de compreender uma interação em linguagem natural, por exemplo. A computação cognitiva é um passo adiante dos sistemas que também aprendem alguma coisa; como um sistema de recomendação de compras ou o reconhecimento de voz no seu smartphone. Enquanto esses sistemas são especializados para um único fim, ou seja, são limitados, quando o assunto é computação cognitiva, significa dizer que os computadores conseguem aprender e criar relações entre diferentes fatores de modo autônomo – criando respostas inéditas e surpreendentes.

Se você gosta do assunto e ficou ainda mais curioso sobre as possibilidades e onde a Inteligência Artificial pode chegar, confira uma lista de reportagens que separamos nos links que acompanham esta matéria no nosso site. Acesse e descubra como as redes neurais tentam imitar o cérebro humano, as promessas da computação cognitiva e até como a Inteligência Artificial promete mudar as artes e até nossa interação com os bancos.

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