Médicos e pesquisadores da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados unidos acabam de realizar um feito que pode ajudar a reduzir as filas de transplante em todo o mundo. Especialistas em medicina, engenharia e aviação se reuniram para criar um sistema de entrega utilizando um drone. De acordo com o centro médico da universidade, o método foi testado pela primeira vez durante a entrega de um rim para uma paciente que aguardava pelo transplante há oito anos. O drone não fez apenas a entrega, como também monitorou e manteve os critérios de viabilidade do órgão, como a temperatura do rim. Com tantos recursos, o equipamento poderia permitir aos médicos contornar as potenciais complicações de logística relacionadas ao transporte de órgãos, garantindo assim a eficiência na entrega e qualidade do órgão ao transplantado. De acordo com a Rede Unida para Compartilhamento de Órgãos, que administra transplantes de órgãos nos Estados Unidos, em 2018 havia quase 114 mil pessoas em listas de espera, com 1,5% dos órgãos não chegando ao destino e quase 4% sendo atrasados em duas horas ou mais. A paciente que recebeu o rim foi a assistente de enfermagem Trina Glispy, de 44 anos. Agora os pesquisadores querem expandir esse novo método, para que ele entre em operação em grandes metrópoles ao redor do mundo.