A Disney anunciou oficialmente ontem, quinta-feira, o seu serviço de streaming, que foi batizado de Disney Plus. A plataforma estará disponível nos Estados Unidos a partir do dia 12 de novembro e se juntará à Netflix e à Amazon Prime na disputa pelos assinantes do mercado de streaming. E essa promete ser uma batalha de Titãs, já que a Apple também vai colocar seu serviço de streaming no ar ainda este ano. A Disney chega para a batalha com vários trunfos. Trata-se da maior produtora mundial de conteúdo audiovisual.

E, só por isso, a empresa já traz um peso gigantesco em sua proposta. Além disso, a Disney já anunciou investimentos da ordem de 1 bilhão de dólares na produção de conteúdos exclusivos para a plataforma de streaming. O valor é igual ao que a Apple já está gastando com o seu serviço, mas é bem modesto quando se olha o tamanho do investimento da Netflix, que vai gastar algo perto de 12 bilhões de dólares com suas próprias produções. A questão é que a Disney trará para o seu serviço todo o seu acervo, o que inclui filmes e séries dos estúdios Marvel, da própria Disney e da LucasFilm, comprada de George Lucas há alguns anos, e que detém os direitos da franquia Guerra nas Estrelas. Entram na conta também as criações da Pixar, além dos canais esportivos ESPN. Estes últimos entram no serviço Disney Plus por um pagamento extra.

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O mesmo vai acontecer com outra plataforma de streaming que é forte nos Estados Unidos, mas não chegou ao Brasil, chamada Hulu. Quem quiser assinar apenas o pacote Disney Plus, sem ESPN e Hulu, vai pagar 7 dólares por mês – ou 70 dólares por ano. Isso é bem mais barato que a Netflix, cujos preços começam em 13 dólares por mês. Todos os valores são para o mercado norte-americano. A Disney não revelou seus planos para outros países.