A Apple apresentou nesta terça-feira, 1º de maio, os seus resultados trimestrais com algumas boas notícias após revelar uma queda na venda de iPhones justamente no trimestre de estreia do iPhone X. Nos últimos três meses, no entanto, a venda dos celulares aumentou, mostrando que as coisas não vão tão mal quanto se pintava ao fim do ano passado.

Entre janeiro e março de 2018, as receitas da empresa ficaram na casa de US$ 61,14 bilhões, crescimento de 16% na comparação com o mesmo período de 2017, um salto significativo que contribuiu para um lucro líquido de US$ 13,82 bilhões no trimestre.

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Boa parte disso se deve ao iPhone, que teve 52,22 milhões de unidades vendidas, contribuindo com uma receita total de US$ 38,03 bilhões. Os números representam um salto de 3% no número de unidades vendidas, enquanto o aumento das receitas é de 14%; a diferença entre vendas e faturamento reflete o aumento no preço médio do iPhone, com o lançamento dos modelos 8 mais caros que os antecessores e o X, que é o celular mais caro que a Apple já lançou.

A área de iPad da Apple também tem esboçado uma reação interessante após amargar quedas consecutivas por vários anos, refletindo o lançamento de tablets mais baratos para o público casual e da linha Pro, que atende os usuários mais avançados que procuram um híbrido entre tablet e notebook. Foram 9,11 milhões de iPads vendidos, ou um aumento de 2% na comparação ano a ano, com um aumento de 6% na contribuição para as receitas da Apple. Já o Mac viu uma leve queda de 3% nas vendas, mas o faturamento praticamente não se alterou.

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O mais interessante, no entanto, é como a área que mais tem crescido na Apple não são seus tradicionais hardwares, como iPhones, iPads e Macs, mas os serviços, incluindo Apple Music, Apple Pay e a venda de aplicativos pela App Store e conteúdo da iTunes Store. As receitas subiram 31% em um ano e chegaram a US$ 9,19 bilhões. Já a área de “Outros Produtos” também mostra um crescimento rápido de 38%, chegando a US$ 3,95 bilhões; o setor engloba outros hardwares como Apple TV, HomePod, Apple Watch, iPod e outros acessórios que carreguem a marca da empresa, assim como equipamentos de terceiros que sejam licenciados.