As polêmicas envolvendo o Facebook continuam se amontoando, e a principal face da empresa, Mark Zuckerberg, continua sendo alvo das principais críticas. Numa entrevista à CNN divulgada nesta semana, o executivo voltou a declarar que não pretende deixar a empresa.

Acionistas e analistas do mercado já pediram mais de uma vez que Zuckerberg deixe o comando do Facebook em pelo menos um dos “lados” da empresa. Além de fundador do Facebook, Zuckerberg é CEO da companhia e presidente do conselho administrativo com 60% das ações com poder de voto.

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Na entrevista à jornalista Laurie Segall, Zuckerberg admite que o comando do Facebook merece ser checado por governos ou outras organizações ao redor do mundo, mas, quando perguntado se ele pretende deixar o comando da empresa, o executivo responde: “este não é o plano”.

Pressionado sobre o que poderia fazê-lo mudar de ideia, Zuckerberg diz “não vou fazer isso para sempre”. Mas, no momento, “não penso que isso faça sentido”, afirmou o executivo. Não é a primeira vez que Zuckerberg rechaça a possibilidade de deixar o comando da empresa que ele fundou.

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Durante o escândalo da Cambridge Analytica, numa entrevista ao Recode, Zuckerberg assumiu a responsabilidade pelos problemas do Facebook – “eu projetei a plataforma, então, se alguém for demitido por isso, deve ser eu”, ele disse. Mas também disse não planejava renunciar ao cargo de CEO ou de presidente do conselho.

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