Esta segunda-feira (16) marca uma data importante para o avanço da conectividade sem fio. A partir desta data, começou o programa de certificação do Wi-Fi 6, o novo padrão de Wi-Fi que promete melhorar significativamente as conexões tanto em ambientes domésticos quanto comerciais.

Mesmo se tratando de uma formalidade, já que já há roteadores e dispositivos no mercado que contam com suporte à tecnologia, o programa de certificação da Wi-Fi Alliance representa um marco definitivo do início da era do Wi-Fi 6. A partir de agora, espere ver mais celulares, roteadores, tablets, notebooks e outros aparelhos mencionando diretamente o suporte ao Wi-Fi 6.

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O Wi-Fi 6 é consideravelmente mais rápido do que o padrão atual, com velocidade máxima teórica beirando os 10 Gbps, contra 3,5 Gbps da geração anterior. No entanto, essa não é sua maior vantagem, já que dificilmente alguém tem uma conexão tão rápida com a internet para aproveitar tudo isso, e o ganho de velocidade seria percebido somente para redes locais. O grande ganho da nova tecnologia está na capacidade de suportar um número muito maior de dispositivos conectados a um mesmo roteador.

A mudança é importante, já que as casas contam com cada vez mais aparelhos conectados à internet, de modo que não é incomum que duas TVs estejam rodando Netflix enquanto três pessoas usam celular e uma usa o videogame, por exemplo. A iminente chegada da internet das coisas, que aumentará significativamente o número de objetos conectados dentro das residências também tende a agravar essa situação com lâmpadas, geladeiras, lavadoras, fechaduras e outros equipamentos domésticos com acesso à internet.

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Outra parte importante do Wi-Fi 6 é a segurança. O novo padrão obriga a implementação da tecnologia de criptografia WPA3, que dificulta consideravelmente a descoberta da senha da rede por um cibercriminoso pelo método de tentativa e erro.

Oficialmente, o primeiro celular a ser certificado para o Galaxy Note 10, como nota a Wi-Fi Alliance, mas outros aparelhos já contam com essa capacidade, incluindo os novos iPhones 11 anunciados na semana passada pela Apple. Outros aparelhos antigos que atingirem os requisitos básicos também podem ser certificados retroativamente.

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