O presidente Donald Trump disse que irá convidar representantes de empresas responsáveis pelas principais redes sociais para visitar a Casa Branca. O comentário foi feito durante uma “cúpula de mídia social”, da qual eles acabaram não participando. O evento, realizado na quinta-feira (11/07), incluiu personalidades de direita, mas estranhamente nenhum representante do Facebook, Twitter e outras empresas do ramo.

Além dos convidados políticos, como Charlie Kirk e James O’Keefe, alguns criadores de memes foram à Casa Branca para promover seu argumento de que pontos de vista conservadores estão sendo censurados nas plataformas de mídia social. Por quase uma hora, o presidente falou sobre sua contagem de seguidores e engajamento no Twitter. Entre os tópicos, ele anunciou planos para começar a “convidar os cabeças de empresas de mídia social para a Casa Branca no próximo mês”.

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“Vamos convocar uma grande reunião das empresas”, disse Trump na abertura do encontro, acrescentando que a reunião provavelmente acontecerá em uma semana ou duas. “Eles têm que estar aqui”.

Em resposta, o Facebook e o Twitter se recusaram a se posicionar sobre o assunto. A Casa Branca não divulgou mais informações sobre um possível encontro com empresas de mídia social. A partir dos comentários do presidente, parece que os encontros com os representantes das empresas acontecerão separadamente.

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Antes do evento, Trump atacou grandes nomes das mídias sociais. As empresas exibem “tremenda desonestidade, preconceito, discriminação e supressão”, twittou o presidente. “Não vamos deixá-los escapar por muito mais tempo”, disse. Ele também reclamou, sem provas, que o Twitter vem dificultando que seu perfil ganhe novos seguidores.

Atualmente se vive momento de tensão entre essas empresas e os conservadores, devido a repressão ao discurso de ódio, violência e outros conteúdos que violam os termos de uso dos serviços. Grupos de defesa das mídias sociais, como os defensores muçulmanos, acusaram Trump de realizar a cúpula para pressionar as empresas a não aplicarem suas regras online.

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No final da cúpula, Trump se abriu para perguntas, entretanto o diálogo estava aberto apenas para as figuras de direita que foram convidadas. O ex-vice-assistente de Trump, Sebastian Gorka, fez a primeira pergunta, enquanto os repórteres saíam da sala e a transmissão ao vivo foi interrompida.

Via: The Verge

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