Hoje em dia, o Tinder é um dos aplicativos de namoro mais populares, sendo que já foi baixado mais de 100 milhões de vezes e conta com mais de 3 milhões de assinantes pagos. Conforme relata o MarketWatch, o aplicativo está se preparando para uma atualização que dará mais liberdade para as mulheres poderem escolher com quem querem conversar.

Até então, o Tinder permitia que tanto homens quanto mulheres pudessem iniciar uma conversa com alguém com quem eles deram match. Agora, a plataforma permitirá que as mulheres escolham se elas querem começar uma conversa ou se permitem que os homens também possam tomar a iniciativa.

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Esse recurso pode evitar mensagens de assédio sexual e manter as usuárias mais protegidas. A CEO da Match Group, empresa-mãe do Tinder, Mandy Ginsberg, afirma que a empresa está tentando “reduzir o mau comportamento, práticas negativas ou comunicação inadequada” em suas diversas plataformas. 

A função de deixar nas mãos das mulheres a escolha de quem pode enviar mensagens para elas em aplicativos não é nova no mercado. A plataforma Bumble, lançada pela co-fundadora do Tinder, Whitney Wolfe Herd, após ela deixar a empresa e processar a companhia por assédio sexual e discriminação, já oferecia esse recurso antes.

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A diferença é que, no caso do Bumble, a função faz parte das configurações padrões do aplicativo, por isso, todas as conversas devem ser iniciadas pelas mulheres. Já o Tinder pretende oferecer o recurso como uma opção que pode ou não ser habilitada.

“Muitas vezes, as mulheres realmente não querem a pressão de começar uma conversa, mas se quiserem, isso é ótimo”, disse Ginsberg. “Dar às pessoas a escolha versus dizer às pessoas como se relacionarem é a grande diferença”.

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