O método de classificação chamado de ELO, usado para ranquear os jogadores de xadrez de acordo com suas capacidades, também era utilizado no popular aplicativo de encontros Tinder, mas aparentemente, de acordo com novo post da empresa, já foi abandonado.

O que se falava era que o uso do ELO no app classificaria os usuários de acordo com o nível de atratividade, fazendo com que aqueles considerados “mais desejáveis” interagissem com pessoas do mesmo ranking. O Tinder organizava o recurso através da quantidade de deslizes para direita (‘Gostei’) que a pessoa recebia. Quanto mais curtidas, mais desejavél a pessoa era considerada e, portanto, apareceria para ela matches que também tivessem recebido uma alta quantidade de ‘gostei’.

“Nosso algoritmo é projetado para ser aberto”, diz um porta-voz da empresa. “Hoje, não usamos mais o Elo – embora ainda seja importante considerar as duas partes que gostam dos perfis para formar um match”. De acordo com a companhia, o aplicativo reordena os possíveis matches toda vez que a pessoa curte um perfil dentro de um período de 24 horas.

Apesar da explicação vaga, parece que o Tinder está usando o algoritmo de Gale-Shapley. Para ser mais simples, se você e uma pessoa curtirem o mesmo usuário, o sistema acredita que vocês terão gostos similares e mostrará outros usuários que essa pessoa curtiu na esperança de que você também goste.

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Mas claro, você pode burlar esse sistema se estiver disposto a pagar. Funções como o ‘Super Like’ move o perfil para o topo da pilha de uma pessoa, e com o recurso ‘Aumento de perfil’, você mantém seu card no topo da pilha de vários usuários por 30 minutos.

Ao contrário dos concorrentes, o Tinder não permite filtro por gostos, religião ou etnia, por exemplo, o algoritmo é muito mais aberto com classificação apenas de distância, idade e preferência por gênero. 

A medida que o Tinder cresce, é possível que mais recursos de filtragem, como os dos concorrentes, sejam necessários para melhorar o recurso de match. Esperamos, no entanto, que não sejam tão subjetivos e excludentes.

Via: The Verge