Segundo reportagem do Washington Post, algumas extensões populares de navegador usadas supostamente para “melhorar” e adicionar novos recursos à navegação estão coletando e até vendendo os dados dos usuários, incluindo listas de páginas visitadas e até as fotos visualizadas.   

Ao total, são seis ameaças encontradas. São elas: Hover Zoom, SpeakIt, SuperZoom, SaveFrom.net, FairShare Unlock e o PanelMeasurement. Quatro estavam disponíveis apenas no Google Chrome e duas estavam também no Mozilla Firefox. Em conjunto, elas já foram baixadas mais de quatro milhões de vezes.

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Segundo a reportagem, todas as seis extensões revelam em seus termos de serviço ou políticas de privacidade que podem coletar dados do usuário. O PanelMeasurement e o FairShare Unlock foram os únicos que especificamente disseram que coletam dados da atividade do navegador. O Google e a Mozilla desativaram as extensões suspeitas assim que foram alertados sobre os problemas.

Em resposta a essa questão, um porta-voz do Google disse ao Digital Trends: “Queremos que as extensões do Chrome sejam seguras e preservem a privacidade, e a detecção de violações de políticas é essencial para esse esforço. Recentemente, anunciamos mudanças em como as extensões funcionam, essa medida foi tomada para evitar comportamentos que podem comprometer a segurança dos usuários.”

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O Google anunciou algumas alterações em outubro passado. Com a mudança, os usuários passam a controlar o acesso de extensões aos sites visitados. A empresa também fez alterações no processo de revisão para desenvolvedores.

A Mozilla também está ciente desse cenário, e disse ao Digital Trends que criou uma lista de “extensões recomendadas”, que, segundo eles, são revisadas e monitoradas quanto à segurança e privacidade. Um porta-voz da Mozilla também se pronunciou: “A Mozilla bloqueou todas as extensões que violaram nossas políticas. Analisamos essas extensões e descobrimos que elas violaram nosso Contrato de Distribuição e nossas Políticas de Revisão. Como resultado, eles foram bloqueados do Firefox.”

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Via: Digital Trends