A linha J de smartphones da Samsung ganhou dois novos membros nesta segunda-feira, com o anúncio do Galaxy J4 e do Galaxy J6. Os dois aparelhos não vêm, no entanto, para fazer volume no já extenso portfólio de celulares da marca sul-coreana. O J4 substituirá o J7 Neo, segundo a própria Samsung, enquanto o J6, pelas especificações e pelo preço (1.300 reais), deve tomar o lugar de algum modelo J Pro, possivelmente o J5.

Mas será que os novos aparelhos são bons? Fizemos um teste preliminar de ambos durante o evento de lançamento. Veja nossas primeiras impressões.

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Galaxy J4

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Entre os dois lançamentos, o J4 é o mais básico e também o que tem o corpo mais grandalhão. Sua tela de 5,5 polegadas (0,1 polegada a menos que a do J6) vem acompanhada de bordas grandes, mantendo o visual de seus antecessores – e isso acaba deixando o aparelho mais largo e tornando mais complicada a tarefa de usá-lo com uma mão só. O corpo, de plástico, ao menos tem uma pegada firme, e pareceu ser difícil deixar o celular escorregar direto para o chão.

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A tela de resolução HD não é das melhores do mercado em termos de resolução, mas aparentou ter um bom nível de cor – mesmo pesando um pouco na saturação, como é comum nos displays Super AMOLED. As câmeras, por sua vez, não fizeram milagres no ambiente escuro em que as testamos, mas a abertura f/1.9 da traseira deve trazer resultados até decentes com um pouco mais de luz. Presente tanto na frente quanto atrás, os flashes definitivamente clareiam, mas não sem prejudicar a qualidade da foto como praticamente todos os flashes de smartphones.

Em termos de performance, por fim, o processador quad-core de 1,4 GHz acompanhado dos 2 GB de memória RAM já deu suas leves engasgadas em uma troca rápida de aplicativos. Ainda assim, o conjunto deve ser capaz de rodar aplicações básicas na calma, nada muito diferente do esperado para um smartphone nessa faixa de preço. O Samsung Galaxy J4 chega ao mercado na segunda quinzena de junho em duas versões, com 16 ou 32 GB de armazenamento. A mais simples custará a partir de 850 reais, enquanto a mais espaço vai sair por 1.000 reais.

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Galaxy J6

Com um visual mais moderno, seguindo a linha dos aparelhos mais caros da Samsung, o J6 tem como principal diferencial sobre seu irmão menor a tela Super AMOLED “infinita” com 5,6 polegadas e resolução HD+. Bem como o J4, o aparelho exibe boas cores, mas também pesa um pouco a mão na saturação. Segurá-lo e usá-lo com uma mão, porém, é consideravelmente mais fácil, visto que a falta de bordas deixa o corpo mais fino.

A tela ocupando toda a frente do dispositivo fez com que o leitor de digitais fosse para a traseira, onde usá-lo não é exatamente cômodo. O sensor fica bem embaixo da câmera, que tem 13 megapixels e abertura f/1.9 para capturar fotos um pouco melhores no escuro. Essa melhoria ainda foi notada na lente frontal, que também tem abertura f/1.9 (contra f/2.2 do J4). Ainda assim, não é nada primoroso – e o flash ajustável da câmera da frente, ainda que ajude um pouco, não resolve completamente a situação em um ambiente com pouca luz.

Por fim, em termos de desempenho, o processador octa-core de 1,8 GHz e os 2 GB de RAM deram conta de uma transição de aplicativos melhor do que o conjunto do J4, que condiz com o valor 300 reais mais alto. Mas sempre convém lembrar que ainda estamos falando de um smartphone intermediário, que deve apresentar mudanças na performance com o uso contínuo. O Samsung Galaxy J6 chega ao mercado ainda nesta semana. Então, se quiser saber sobre ele e o J4, não deixe de conferir nossos reviews completos em breve.