Se você for passar pelo aeroporto Lyon-Saint-Exupéry, o quarto mais movimentado da França, já poderá testar um manobrista robô, que promete ser mais barato e mais eficiente do que seu equivalente humano. A invenção, criada pela Stanley Robotics, está sendo testada pela primeira vez em tempo integral, mas ainda terá humanos observando-a para resolver qualquer problema que possa surgir. 

A empresa lançou um vídeo (que você confere abaixo) mostrando como o sistema funcionaria. Começa assim: a pessoa deixa o carro em uma espécie de galpão, onde são analisados o tamanho e modelo do veículo; lá, também é informada a data de retorno do cliente. Depois o robô, que funciona de forma similar a um guincho, busca o automóvel e o estaciona em uma vaga.

                     

O robô autônomo, chamado de Stan, usa a mesma tecnologias de carros que dirigem sozinhos, sendo capaz de escanear o ambiente e reagir imediatamente caso encontre algo no caminho, de acordo com o co-fundador da Stanley Robotics, Stéphane Evanno. Além disso, a empresa afirma que o sistema usa o espaço de forma 50% mais eficiente do que se humanos fossem responsáveis pela função.

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Testes com esses robôs já foram realizados em Dusssseldorf, na Alemanha, e no Aeroporto Charles de Gaulle, também na França. Outro teste deve acontecer ainda este ano, em Londres, e seu primeiro funcionamento integral, no Lyon-Saint-Exupéry, ainda terá limite de capacidade. Ele apenas cobrirá uma seção do estacionamento de seis lotes do aeroporto, o equivalente a cerca de 500 vagas. Porém, a companhia afirma que já tem planos de expandir o serviço para outras 6.000 vagas, mas não disse quanto tempo levaria. 

E mais uma informação interessante: o robô-vallet é uma das opções mais baratas para se deixar o carro no aeroporto. O lote mais barato e também o mais longe do terminal custa € 54 por dia, enquanto no lote de robôs autônomos são cobrados € 55,80. E o usuário escolher que manobristas humanos estacionem seu carro perto do terminal, terá que pagar de € 104 para cima.

Vemos aí algumas vantagens para o futuro. E tomará que a invenção alcance aeroportos brasileiros logo. 

Fonte: The Verge