Quem se empolgou com a alta de 2.110% da Bitcoin ao longo de 2017 não deve estar feliz com as notícias sobre ela em 2018. O valor da criptomoeda despencou mais uma vez neste fim de semana, após uma corretora coreana ter sido hackeada.

Na última sexta-feira, 8, a corretora Coinrail, da Coreia do Sul, detectou “tentativas de invasão ao seu sistema”, a ponto de as carteiras de alguns usuários acabarem expostas. A empresa afirma que está reforçando a sua segurança, informou o Gizmodo.

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Desde sexta, a queda no valor da principal moeda virtual do mundo, a Bitcoin, foi de 12%. Ela passou a valer US$ 6.748 no começo da manhã desta segunda-feira, 11, segundo análise do CoinDesk. Outras moedas populares, como Ethereum e Ripple, também desvalorizaram.

No entanto, esta não é a primeira notícia sobre falhas de segurança em corretoras de Bitcoin no ano. Desde os quase US$ 20 mil que a moeda chegou a valer no fim de 2017, a desvalorização acumulada em 2018 é de mais de 64%.

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A volatilidade da moeda, porém, continua nítida. Nos seis primeiros meses deste ano, o valor da Bitcoin teve diversas altas e baixas em períodos curtos, de dias ou horas, o que deixa órgãos reguladores e empresas ainda mais desconfiadas.

Autoridades da China e dos Estados Unidos, por exemplo, têm ameaçado insistentemente impor limitações à compra e venda de criptomoedas. Além disso, Google e Facebook baniram de suas plataformas anúncios de moedas virtuais como a Bitcoin.

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Tudo isso coloca o mercado em dúvida e ajuda manter o preço dessas moedas constantemente volátil. E, consequentemente, coloca em risco o projeto inicial da Bitcoin de substituir o dinheiro tradicional e ir além do seu valor puramente especulativo.