A humanidade deu mais um passo para tentar encontrar vida fora da Terra. Isso porque foi lançado o satélite TESS (sigla em inglês para “Satélite de Pesquisa de Exoplanetas em Trânsito”), que busca vasculhar a galáxia atrás novos exoplanetas, como são denominados os planetas que ficam fora do nosso Sistema Solar.

O satélite foi lançado acoplado ao foguete Falcon 9, da SpaceX, que originalmente deveria ter sido lançado no dia 16 de abril, mas foi adiado. Em seguida, ele passou a usar seu combustível próprio para alcançar a órbita terrestre com a ajuda da força gravitacional da Lua, que deve permitir uma vida útil mais longa do que os dois anos que originalmente foram projetados para o satélite TESS.

A expectativa é que o TESS seja capaz de analisar com maior cuidado cerca de 20 mil exoplanetas ao longo desses dois anos projetados inicialmente para ele. Ele mira os planetas que estejam a menos de 300 anos-luz da Terra, baseando-se em um banco de dados criado pelo telescópio Kepler, cujo combustível está se esgotando após nove anos de operação, reconhecendo 2.600 exoplanetas.

A missão do TESS, no entanto, é um pouco maior do que a do Kepler. Segundo a CNN, o satélite pesquisará uma área 400 vezes maior do que o Kepler, vasculhando as 200 mil estrelas mais brilhantes próximas da Terra. Para isso, serão usadas quatro câmeras no corpo do satélite.

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Uma parte importante do projeto é catalogar planetas que tenham condições de abrigar vida, com uma atmosfera que seja similar à da Terra e com condições similares. A NASA espera catalogar 300 exoplanetas que tenham o tamanho da Terra ou Superterras, com o dobro do tamanho do nosso planeta, e que seriam os maiores candidatos a receber algum tipo de vida.