OVNIs existem, acreditando você ou não em vida extraterrestre. A questão é que a sigla não tem, necessariamente, a ver com alienígenas, mas sim com eventos aéreos que não puderam ser compreendidos quando foram presenciados. Agora, a Marinha dos EUA reconheceu que três vídeos que vieram a público entre o fim de 2017 e o início de 2018, publicados inicialmente pela organização To The Stars Academy of Arts and Science e que tiveram o alcance ampliado após divulgação pelo New York Times.

Em comunicado, o órgão das forças armadas dos Estados Unidos afirmaram que os vídeos são verdadeiros e representam “fenômenos aéreos não-explicados”, o que, como dito acima, não significa que se trata de um disco voador ou uma espaçonave similar, mas apenas algo que não foi compreendido.

A confirmação veio por meio do site The Black Vault, mantido por um jornalista independente chamado John Greenewald, dedicado a armazenar e debater documentos governamentais que deixaram de ser confidenciais. Quando questionada diretamente sobre três vídeos, que ficaram conhecidos pelos codinomes de “FLIR1”, “Gimbal” e “Go Fast”, a Marinha confirmou sua autenticidade. Abaixo está o “Go Fast”:

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“A Marinha descreve os objetos contidos nestes vídeos como fenômenos aéreos não-identificados”, diz o comunicado. Greenewald insistiu um pouco mais no tema e questionou o uso das palavras “fenômeno aéreo” em vez de “objeto voador” e obteve mais detalhes. Joseph Gradisher, porta-voz da organização, explicou que “a terminologia ‘Fenômeno Aéreo Não-Identificado’ é usada por oferecer uma descrição básica para avistamentos/observações de objetos/aeronaves não-autorizados/não-identificados que foram observados entrando/operando no espaço aéreo de várias áreas de treinamento controladas pelas forças armadas”.

Ao site Motherboard, Gradisher reafirmou o que disse ao The Black Vault: “a Marinha considera os fenômenos contidos/representados nesses três vídeos como não-identificados”, disse o comunicado.