A nova geração das televisões inteligentes mal chegou às lojas e já temos novidades para uma futura linha de Smart TVs – e muito interessantes. Um recurso esperado apenas para o final do ano, ou, mais seguramente, em 2020, já está em pauta para figurar nos próximos televisores da chinesa TCL: os pontos quânticos autoemissivos, com capacidade de gerar luz por conta própria. Essa tecnologia permitiria contrastes semelhantes a OLED, mas com vantagens de LCD e sem os problemas de degradação dos materiais orgânicos.

A aposta da fabricante é nos chamados painéis H-QLED, que misturam as tecnologias OLED e QLED para tirar o melhor dos dois mundos. A ideia é ter pontos quânticos (QD) para os subpixels vermelhos e verdes que combinem com um subpixel azul feito com OLED, já que, aparentemente, ainda não é possível emitir essa cor eficientemente através de QDs. Além disso, todo o conjunto seria integrado na forma de um painel de televisão, usando um sistema de impressão de tinta a jato, semelhante ao das impressoras de papel que temos em casa.

Essa inovação permite, em teoria, melhores contrastes e imagens mais brilhantes com, supostamente, menos problemas de degradação – pelo menos com as cores vermelha e verde, já que o azul segue sendo um pixel com componentes orgânicos. Porém, apesar do anúncio da TCL, 2019 não deve ser o ano escolhido para o surgimento dessa tecnologia.

Conforme indicado na CES 2019 por Jason Hartlove, presidente e CEO da Nanosys, uma das empresas responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia, os pontos quânticos em questão devem sair entre 2020 e 2021, quando são esperados os primeiros modelos comerciais.

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Fonte: Xataka Home