Com manifestações marcadas para a manhã de hoje (8) e uma greve que durará 24 horas, os motoristas do Uber — e, consequentemente, do 99 e da Cabify — têm algumas reivindicações. Eles pedem aumento no valor da tarifa básica e reajuste nas porcentagens cobradas pelos aplicativos de transporte sobre as corridas, além de maior rigor no cadastro dos passageiros para garantir sua segurança.

O Olhar Digital conversou com as assessorias de imprensa das principais plataformas que operam no Brasil (Uber, 99 e Cabify) para verificar se eles tinham um posicionamento sobre as manifestações ou se alguma medida seria tomada sobre o que acontece em todo o mundo. Veja a seguir o que cada uma declarou.

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Cabify

A Cabify informa que reconhece e respeita o direito da livre manifestação dos motoristas e que está sempre em busca de melhorar o atendimento e a experiência dos parceiros. Por esse motivo, oferece benefícios como descontos em postos de gasolina para que os motoristas reduzam seus custos e aumentem seus ganhos.

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Quanto à segurança, a Cabify reforça que tem um sistema que remove possíveis áreas de risco de seu mapa de atuação. Além disso, registra e monitora informações sobre todas as etapas das viagens. Segundo a empresa, os motoristas têm a opção de aceitar ou recusar uma corrida e, em caso de emergência, podem entrar em contato com a Central de Atendimento da empresa (disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana). Para a segurança do usuário, existe o botão de “pânico”, que permite avisar as autoridades em uma situação de perigo.

99

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A 99 afirma que a remuneração de seus motoristas é calculada com base em duas variáveis: tempo e distância percorrida, além da tarifa mínima (que os motoristas consideram muito baixa). A empresa reforça seu compromisso de trabalhar para aumentar a renda obtida pelos condutores por meio de um número maior de chamadas e da cobrança de taxas menores em comparação com a concorrência.

Em relação direta às manifestações, a 99 diz ser a favor da liberdade de expressão. Assim, dá a entender que os motoristas estão em seu direito quando fazem reivindicações.

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Uber

A Uber, por sua vez, não se manifestou até o fechamento desta reportagem. Atualizaremos o conteúdo assim que a empresa enviar um posicionamento.