A Huawei Technologies Co tem sido acusada pelos Estados Unidos de ajudar a China na espionagem, tendo restrições para poder utilizar o sistema Android e os serviços do Google. Agora, outro problema surge para a empresa chinesa, em que operadoras de telefonia móvel da Ásia começaram a parar a vendade de seus telefones celulares.

A NTT Docomo, maior operadora do Japão, disse na quarta-feira (22) que parou de comprar o novo aparelho P30 da Huawei, enquanto a rival KDDI informou também que adiaria a introdução do aparelho, sem dar mais detalhes. Outras empresas como a YMobile, da SoftBank Corp, anunciaram uma medida semelhante, dizendo que está considerando as preocupações com a disponibilidade de atualizações de software. A operadora taiwanesa Chunghwa Telecom também declarou que não lançará novos smartphones do fabricante chinês e espera que o governo tome as medidas apropriadas para evitar confusão no mercado.

Quanto aos smartphones, a preocupação mais urgente entre os usuários dos aparelhos da chinesa está relacionada ao Android, produto do Google. Um porta-voz da empresa com sede em Mountain View, Califórnia, disse que a gigante da tecnologia continuará a fornecer atualizações de software e patches de segurança para os modelos Huawei existentes nos próximos 90 dias.

“Enquanto cumprimos todos os requisitos do governo dos EUA, serviços como o Google Play e a segurança do Google Play Protect continuarão funcionando no seu dispositivo Huawei”, escreveu a unidade Android do Google no Twitter.

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Em abril, os aparelhos da empresa ficaram em quarto lugar em termos de volume de vendas, com 8,9% de participação no mercado de acordo com a Taiwan Mobile, estando atrás apenas da Apple, Samsung Electronics e OPPO.

Em essência, a situação na Ásia é suscetível de se degenerar para a Huawei. A enpresa já apontou que está preparada para lançar seu sistema operacional. Enquanto tentar chegar a um acordo com as autoridades dos EUA, muitos proprietários de telefones da empresa chinesa em todo o mundo estão expressando suas preocupações nas redes sociais.

 

Via: Gizchina