A Sony realizou hoje o evento de lançamento oficial do Xperia XA Ultra, o modelo ,que é uma variação do Xperia XA e que conta com tela de 6 polegadas com resolução Full HD, custa R$ 2,4 mil e chega ao mercado no dia 14 de setembro, mas já estará disponível para pré-venda a partir do dia 29 de agosto no site da fabricante. Em poucos minutos com o aparelho, já foi possível tirar as primeiras impressões da novidade.

Basta abrir a caixa para perceber que o ele é realmente grande e pesado (202 gramas), o que o torna até um pouco difícil de ser manejado por quem não está acostumado com smartphones com telas de pelo menos 5,5 polegadas. Para ajudar nessa adaptação e também melhorar o manuseio do telefone com uma única mão, é possível reduzir o tamanho da tela com um recurso presente no telefone.

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Mas, de volta ao tamanho, essa é uma caracterísica boa e ruim. O lado bom é que a tela apresenta uma resolução bem nítida e oferece excelente visualização de fotos e vídeos. O ruim é que, por ser maior do que uma caneta comum, ele nem sempre cabe no bolso de uma calça jeans, principalmente em modelos femininos que possuem compartimentos geralmente menores.  

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O design lembra outros modelos de aparelhos lançados pela Sony. Ele traz o formato ligeiramente mais curvado que deixa o dispositivo quase sem bordas laterais. As verticais, no entanto, estão presentes e ocupam espaços consideráveis.

A lateral traz os botões de on/off, volume e também uma tecla exclusiva para o manuseio da câmera. Do lado oposto encontramos o compartimento onde são instalados os cartões SIM e cartões microSD. A entrada para fone (que não vem junto com o aparelho) fica na borda superior e o espaço para o cabo USB está presente na borda inferior.

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O processador da Media Tek apresenta bom desempenho e consegue rodar o Android M sem maiores dificuldades. A única notícia ruim é que o telefone demora um pouco para ser iniciado. Durante um teste rápido, ele levou 44 segundos para ligar, contra cerca de 35 do LG G5, por exemplo.

As câmeras apresentam boa resolução e são o ponto alto do smartphone, principalmente pelo dispositivo frontal de 16 megapixels. Ele permite selfies de extrema qualidade, mesmo que com a utilização inclusive de flash. Há também acionamento por gestos com a mão (sensor que nem sempre é preciso, vale destacar) que facilitam na hora de tirar a fotografia.

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Acâmera traseira, por sua vez, traz tudo o que se espera de um smartphone da Sony: qualidade de imagem. Neste ponto, não há críticas, apenas elogios.

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O que desagrada é que a Sony, em uma estratégia de deixar o aparelho mais barato para competir no setor de “intermediários premium”, vende o celular “incompleto”. Ele não vem com fone de ouvido e nem com o carregador rápido UCH12 que promete deixar o aparelho pronto para ser usado durante 5,5 horas com apenas 10 minutos de recarga. Ao invés, ele conta com um componente comum sem o suporte Quick Charge.

Em resumo, temos um bom telefone com preço competitivo e que irá agradar quem ama tirar fotos e os apaixonados por telas gigantes. A falta do carregador parrudo e de um fone de ouvido original da marca, contudo, fazem a Sony cometer um erro grave que pode desagradar os consumidores mais exigentes.

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