O executivo Elon Musk tem muitas ideias de como pode ser o futuro da relação entre os seres humanos e a tecnologia. Porém, uma de suas empresas pode não agradar aos veganos e defensores dos direitos dos animais.

Conforme relata o Gizmodo, no ano passado Musk criou a startup Neuralink com o objetivo de inventar uma interface cérebro-computador, para ajudar no tratamento de doenças como Mal de Parkinson e outros distúrbios cerebrais. A tecnologia também poderia ser usada para digitação de pensamentos e telepatia através de implantes neurais.

Apesar de o executivo não falar muito sobre os trabalhos da Neuralink, a empresa pode estar realizando testes em animais para estudar essa interface. Registros públicos analisados pelo site mostram que a startup fez algumas mudanças em sua sede para abrir espaço para uma oficina mecânica e um laboratório de testes em animais.

Logo depois, a criação do laboratório foi interrompida e a empresa passou a conduzir pesquisas no campus da Universidade da Califórnia, que abriga instalações de pesquisa de primatas dedicadas à pesquisa biomédica; isso e outras evidências indicam que o projeto do laboratório ainda não foi descartado.

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Ao contrário dos seus demais projetos, Musk evita falar sobre o Neuralink e esse silêncio do executivo pode estar relacionado ao fato da empresa usar animais para testar os seus experimentos.

Além disso, diversos funcionários da empresa possuem experiencia em testes com animais ou cirurgias em seres vivos. O pesquisador de Yale, Jose Delgado, por exemplo, fez experiências com implantes cerebrais em gatos, macacos e humanos no início dos anos 70, e as interfaces cérebro-computador tornaram-se mais amplamente desenvolvidas no final dos anos 80 e início dos anos 90.