A Netflix agora tem um concorrente a menos no mercado brasileiro. A Sony anunciou que o serviço de streaming Crackle terá suas operações encerradas na América Latina inteira. A empresa constatou que o serviço não é economicamente viável e optou por encerrá-lo de forma definitiva no dia 30 de abril deste ano.

O serviço foi lançado na América latina em abril de 2012, e os usuários podem se lembrar de que na época a plataforma era gratuita, sustentada por meio de um modelo de exibição de anúncios. Em 2016, no entanto, a empresa decidiu adotar um modelo com assinaturas pagas, mais próximo do que fazem Netflix e Amazon Prime Video, por exemplo.

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No entanto, o serviço nunca decolou na região. Estima-se que o serviço hoje tenha 400 mil usuários espalhados por 17 países, o que é pouco. Para comparação, a Netflix tem, apenas nos Estados Unidos, 58 milhões de assinantes. A pressão sobre o Crackle ainda tende a aumentar, com mais empresas preparando serviços de streaming por assinatura que devem começar a congestionar o mercado nos próximos anos.

A operação do Crackle na América Latina era comandada em um escritório em Miami, mas com outros escritórios espalhados pela região, o que inclui Brasil, Argentina, Colômbia e México. Com o encerramento do serviço, 17 pessoas serão demitidas.

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Segundo o comunicado da Sony, uma parte do conteúdo do Crackle na América Latina passará a ser disponibilizado por meio dos canais Sony e AXN na TV paga. A decisão não afeta o Crackle nos Estados Unidos, que era operado separadamente da divisão latino-americana.

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