O mercado de criptomoedas é absolutamente nebuloso, e o Clube Athletico Paranaense descobriu da pior forma possível. O time de futebol, que havia fechado uma parceria com a empresa Inoovi em julho do ano passado, encerrou o acordo após levar um calote da companhia.

Como informa a Gazeta do Povo, o CAP não menciona mais a parceira em seu site ou faz qualquer tipo de ação de marketing relacionada à mesma ou à IVI (nome da criptomoeda). Em 2018, o clube chegou a ter a marca estampada em seu uniforme e em bannersNo entanto, no site da Inoovi, que é sediada em Hong Kong, a parceria com o clube segue presente — da mesma maneira de quando o contrato foi firmado. 

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Outro clube brasileiro que fechou com a Inoovi foi o Corinthians. O alvinegro abandonou a parceria pouco tempo depois. Recentemente, ele anunciou sua própria marca de criptomoeda, a “Timaocoin”.

Enquanto Petraglia, pedia que a a torcida atleticana acreditasse e investisse [na IVI] “com seus recursos de poupança”, especialistas alertavam amadorismo no site da Inoovi e o fato que a ela era desconhecida no meio das criptomoedas.

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O Guia do Bitcoin, portal especializado no assunto, divulgou um editorial explicando que os clubes poderiam ser vítimas de fraude ao investir na IVI. “Qualquer um pode fazer um código e criar uma moeda virtual. Por isso é fácil dar um golpe nessa situação. Eu realmente nunca ouvi falar sobre essa criptomoeda e sigo sem saber nada sobre a mesma”, analisou o colunista Ezequiel Gomes, especialista no mercado das criptomoedas.

Segundo portais especializados em mensurar a valorização de criptomoedas, a IVI sofreu uma queda muito significativa. Ela vale dois centavos e o único período de alta foi justamente quando firmou a parceria com o Athletico, quando seu valor chegou a quase R$1,00. Como comparativo, a Bitcoin, criptomoeda mais valiosa do mundo, está cotada em R$ 15 mil.

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