Pesquisadores da Nvidia criaram um algoritmo chamado PetSwap que permite que você veja como seu animal de estimação seria se fosse de uma espécie diferente. Conforme relatado ao site da Vice, a ferramenta usa tecnologia semelhante ao que permitiu a criação de deepfakes, que são imagens realistas e vídeos gerados por um algoritmo – não baseado em uma pessoa real ou outra imagem da internet.

Usando a Inteligência Artificial (IA), é possível ver seus animais de estimação virarem tigres, lobos e outros. O PetSwap é um projeto que usa a conversão de uma foto para imagem não supervisionada, ou FUNIT – um algoritmo de IA para tradução de imagem. Esse usa o mesmo framework que a Nvidia usou para gerar pessoas que não existem e treinar veículos autônomos em condições de condução variadas. Também é semelhante a como os deepfakes “humanos” são feitos.

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A Vice afirma que os arquitetos do algoritmo estão demonstrando que a IA é capaz de pensar mais como um humano quando se trata de “captar a essência de um novo objeto a partir de um pequeno número de exemplos e generalizá-lo a partir daí”.  Outras formas de algoritmos de geração de imagem dependem de grandes conjuntos de dados de treinamento, que, segundo eles, limitam seu uso.

O novo algoritmo da Nvidia usa um pequeno e limitado grupo de imagens para dar a capacidade de transformar uma foto de um objeto distinto em outro, como no caso dos animais.

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Os pesquisadores publicaram uma demonstração para o algoritmo, para que qualquer um possa ver como seria seu animal de estimação como outra raça ou espécie. Para quem quiser experimentar, clique aqui e faça o upload de uma imagem do seu pet. Depois, desenhe um retângulo ao redor do rosto usando o cursor e clique em traduzir para vê-los transformados.

 

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O portal Mashable atenta para o fato da ferramenta exigir que você forneça os direitos de foto para a Nvidia, de acordo com os Termos e Condições. O upload constitui: “uma licença mundial para usar (incluindo, sem limitação, treinamento em rede neural), hospedar, armazenar, reproduzir, modificar, criar trabalhos derivados (como aqueles resultantes de traduções, adaptações ou outras alterações), comunicar, publicar, executar publicamente, exibir e distribuir publicamente tal Conteúdo do Usuário”.

 

Via: Mashable / Vice