Um relatório da Cyxtera, o The Fraud Beat 2018, indica que o phishing continua sendo a forma mais comum de ataque virtual. As ameaças têm alcançado alto nível de complexidade e inovação, já que os hackers têm recursos cada vez mais poderosos e difíceis de serem identificados.

Segundo Ricardo Villadiego, diretor de segurança da Cyxtera, para se manter à frente dos criminosos e proteger seus recursos, as empresas devem se informar sobre as tendências e adotar defesas robustas em camadas. “Elas são capazes de afastar até as ameaças mais sofisticadas”, explica.

Veja, a seguir, as ameaças mais recentes e avançadas. Acompanhe!

Phishing

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Ainda é a forma mais comum de ataque. 90% dos executivos de segurança da informação relataram que foram alvo desse tipo de ataque entre 2017 e 2018.

Ransomware

Essa modalidade cresceu 229% desde 2017. Estima-se que esse tipo de ataque causará mais de US$ 11,5 bilhões em perdas.

Trojans bancários

Evoluem continuamente e ganham cada vez mais recursos. Isso faz que circulem livremente sem ser detectados. Algumas versões são capazes de bloquear computadores e imitar ataques de ransomware

Redes sociais

Mais de 3 bilhões de pessoas acessam essas plataformas diariamente em todo o mundo. Nesses espaços, há uma infinidade de vítimas em potencial, que podem ser enganadas em esquemas de falsificação de marca e engenharia social.

Violações de dados

Embora já bastante conhecidas, ainda são bastante presentes nas fraudes virtuais. Nos dois últimos anos, houve mais de 1.300 delas relatadas publicamente, com quase 3 bilhões de dados expostos.

Inteligência Artificial (IA)

Poderosa no combate a fraudes, a IA representa uma ameaça sofisticada ao futuro da segurança da informação. Isso porque os criminosos podem adaptá-la a seus objetivos e ela pode aumentar a eficiência dos ataques em até 3.000%.

Hacking eleitoral

Nessa categoria, os fraudadores usam estratégias cibernéticas para interferir nas eleições. Entre as táticas escolhidas estão o spearphishing e o hacking de redes tradicionais com o objetivo de interromper processos democráticos.

Não existe uma solução mágica e única para esses ataques. Por isso, as empresas devem investir em uma estrutura de segurança flexível, composta por várias camadas.