Os torcedores que vão acompanhar a Copa do Mundo direto da Rússia precisam ficar atentos com a rede de Wi-Fi. De acordo com uma pesquisa da Kaspersky Lab, mais de 20% dos pontos de acesso de Wi-Fi nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2018 têm problemas de cibersegurança.

A empresa de segurança analisou os pontos de acesso de redes Wi-Fi públicas em 11 cidades-sede do mundial de futebol: Saransk, Samara, Nizhny Novgorod, Kazan, Volgogrado, Moscou, Ecaterinburgo, Sochi, Rostov, Kaliningrado e São Petersburgo. Os resultados mostram que, até o momento, nem todos os pontos de acesso sem fio contam com criptografia e algoritmos de autenticação, recursos essenciais para a segurança das redes Wi-Fi.

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Das 32 mil redes Wi-Fi públicas disponíveis nas cidades russas que serão palcos dos jogos, 7.176 não contam com tecnologia de criptografia, o que coloca em risco os dados pessoais do internauta caso a conexão seja hackeada.

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As três cidades com maior porcentagem de redes Wi-Fi não confiáveis são São Petersburgo (37%), Kaliningrado (35%) e Rostov (32%). Por outro lado, os lugares mais seguros são as cidades Saransk (10%) e Samara (17%). Além disso quase dois terços de todas as redes Wi-Fi públicas nesses locais utiliza a família de protocolos WPA/WPA2 para a criptografia do tráfego.

A recomendação é de que os torcedores, sempre que possível, usem uma VPN para se conectar. Além disso, o ideal é desligar o acesso à rede Wi-Fi quando não estiver usando e evitar inserir dados pessoais ou entrar em ambientes com muitas informações, como sites de bancos e e-mails.