Em um conto bastante bizarro, um ex-aluno de MBA que frequentou o College of Saint Rose, em Albany, Nova York, destruiu recentemente cerca de 70 computadores. Eles eram propriedade da faculdade e estavam dentro dos laboratórios de informática do campus. Como ele fez isso? Com o chamado “USB Killer” comprado pela internet. O incidente ocorreu em 14 de fevereiro e, curiosamente, o estudante acusado do crime – que atende pelo nome de Vishwanath Akuthota – filmou tudo.

Um USB Killer, como o nome indica, é um pen drive que, literalmente, frita qualquer computador em que esteja conectado. Ele puxa rapidamente a energia da porta USB e a descarrega na mesma velocidade logo em seguida. Existem casos de pessoas que usaram um USB Killer para desativar centros de entretenimento informativos em carros.

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No início dessa semana, Akuthota se declarou culpado por destruir a propriedade da escola e causar US $ 58.441 em danos.

O acordo judicial diz que:

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Em 14 de fevereiro de 2019, o réu, sem autorização da instituição, entrou em várias salas de computadores no campus da faculdade. O réu, sem autorização, inseriu um dispositivo “USB Killer” que comprou online, usando seu próprio dinheiro, nas portas de dados do Universal Serial Bus (USB) em 59 estações de trabalho com o Microsoft Windows e sete estações de trabalho de computadores Apple iMac.

Segundo um comunicado de imprensa divulgado pelo Departamento de Justiça, Akuthota concordou em pagar todos os danos que causou.

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A nota à imprensa informava que:

Akuthota admitiu que ele intencionalmente destruiu os computadores, e se registrou fazendo isso usando seu iPhone, o que incluiu declarações como “Eu vou matar esse cara” antes de inserir o USB Killer na porta USB de um computador.

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Akuthota deve ser condenado, no próximo mês de agosto, a 10 anos de prisão, além de uma multa que pode chegar a 25 mil dólares. Há dúvidas, no entanto, que ele enfrente uma punição tão rígida, uma vez que ele “assumiu a responsabilidade pelas ofensas”, de acordo com as autoridades.

Os motivos do jovem para fazer isso permanecem obscuros, mas sua ameaça de “matar” uma pessoa não identificada sugere que ele tinha algum problema não resolvido com alguém na faculdade.