Ataques de ransomware, ameaças que “sequestram” dispositivos, estão cada vez mais comuns no Android. De acordo com dados divulgados pela empresa de segurança Avast, esse tipo de golpe aumentou 72% no terceiro trimestre do ano passado, e mais 116% nos três meses finais de 2017.

Esse tipo de ataque ainda é mais comum em PC do que em celulares, mas eles acontecem com cada vez mais frequência em dispositivos com Android, segundo a Avast, como mostrou um levantamento feito pela empresa de segurança.

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Quando instalados no celular da vítima, esses malwares conquistam permissões de administrador no dispositivo e bloqueiam acesso a dados e aplicativos, e muitas vezes só liberam o uso do celular caso seja feito um pagamento em criptomoedas.

Para chegar a celulares, hackers usam golpes de phishing e táticas de engenharia social. Uma das maneiras de fazer com que uma pessoa tenha o celular “sequestrado” é a partir de um aplicativo aparentemente legítimo, que acaba sendo instalado por uma pessoa esperando que ele beneficie de alguma forma o uso do dispositivo.

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Outras maneiras de enganar pessoas é com o uso de links maliciosos que são enviados via e-mail, mensagens de texto ou aplicativos de mensagens como WhatsApp, além de solicitações falsas de atualização ou plugins que supostamente precisam ser instalados no smartphone.