Equipes de segurança digital trabalham hoje com uma infinidade de dados, o que cria um enorme obstáculo para gerir os processos de proteção. Felizmente, uma solução para esse problema está surgindo no horizonte: análise e aprendizado de máquina. De acordo com um estudo do CyberEdge Group, que levantou opiniões de 1.200 tomadores de decisão e profissionais de segurança, 47% pretendem implantar tecnologias analíticas avançadas no próximo ano.

Mas o que está por trás dessa iniciativa? A pesquisa aponta que a rede está sofrendo cada vez mais com ataques cibernéticos: a porcentagem de organizações afetadas subiu de 77% para 78% neste ano. E os números negativos não param por aí. Invasões via ransomware, em que há criptografia de arquivos, foram registradas em 56% das empresas, e a fração de companhias que decidiram pagar os resgates elevou bastante, de 39% para 45%. Além disso, 78% das redes foram violadas em 2018.

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De acordo com o relatório, os entrevistados preferiram pela “análise avançada de segurança com aprendizado de máquina” como a tecnologia a se investir no próximo ano. E esse desejo tem base: o excesso de dados superou o item ‘falta de pessoal qualificado’ como o maior inibidor do sucesso da segurança de TI, segundo Steve Piper, CEO do CyberEdge Group.

“A análise de segurança e o aprendizado de máquina podem muito bem ser bem-sucedidos em 2019”, afirma Piper. Mais de 90% das organizações de segurança de TI investiram em tecnologias como essa e/ou inteligência artificial para combater ameaças avançadas, e mais de 80% dizem já perceber a diferença. Em geral, a cibersegurança consome 12,5% do orçamento geral de TI nas organizações, e o orçamento médio da área deve aumentar 4,9% em 2019.

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O Relatório completo de defesa contra ameaças digitais está disponível no site da CyberEdge.


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Via: Betanews